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Cores e promessas.


Na noite de ano novo conheci um garoto e por ele me apaixonei. Imaginei que fosse apenas mais uma de minhas muitas paixonites, mas o destino quis que não fosse...

Eu nunca acreditei muito nessa coisa de destino, achava a maior bobagem. Mas foi exatamente o destino que me fez mudar de opinião. Conheci um garoto por acaso. Eu estava na casa de parentes, e ele era amigo dos meus primos. Nós conversamos, nos demos muito bem. Admiti pra mim mesma que eu havia me apaixonado de novo

Passei apenas uma semana ao lado dele, eu tinha que voltar pra casa, mesmo que sem vontade. Durante esses sete dias eu criei um elo indestrutível com aquele que ganhou meu coração. Nossa despedida foi um tanto triste. Imaginei que nunca mais fosse vê-lo, já que logo ele iria embora dali, e eu perderia totalmente o contado com ele. Chorei em seu ombro, esperando meu ônibus. Desejei que ele fosse comigo, que não me deixasse ir, que me levasse pra bem longe. Desejei não está passando por aquilo. 

Antes de subir no ônibus, ele me deu uma pulseirinha de rosas e me prometeu que nós iríamos nos encontrar novamente. Aquilo me encheu de esperança. Parti deixando um pedaço de mim com ele. 

Os dias sem ele se transformaram em semana, as semanas em meses. Passaram seis meses desde a última vez que nos vimos. Mantínhamos contato por sms e redes sociais. Foram os meses mais longos da minha vida. As vezes me perguntava porque eu me rendi tanto a esse amor, meu mundo havia descolorido, eu não tinha mais vida e estava constantemente triste, o que não era característico meu. Tudo estava girando em torno daquele amor. As pessoas mandavam eu desistir, que não fazia sentido manter um relacionamento com uma pessoa que morava longe de mim, mas por algum motivo eu não conseguia abrir mão dele. Destino, talvez.

O que eu não esperava, é que ele fosse me surpreender cumprindo sua promessa. Ele veio me ver, veio especialmente para me ver. Eu estava saindo da escola, sem nenhuma expressão no rosto, como sempre, e por algum motivo sem explicação, eu levantei o rosto, foi naquele momento que meus olhos encontraram e fixaram nos dele. Parei instantaneamente. Parecia está sonhando. Corri para os seus braços, e nós nos amamos por um longo tempo.

Quando me recompus, demos as mãos e caminhamos lentamente pela cidade. Entre uma risada e outra, conversamos sobre tudo o que havia acontecido nos últimos meses. Ele perguntou se estava tudo bem entre nós dois e que isso era a única coisa que importava naquele momento. Abraços, beijos, mãos dadas e a certeza que eu me deixaria levar pelo amor, porque nada importava mais naquele momento do que estar do lado do dono do meu coração.


Um comentário

  1. Oi fofa!
    Pois eh. O amor atravessa barreiras e nao conseguimos fugir dele! Mt bom! Parabens!

    Beijos
    http://www.biancagsnunes.com/

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